Muita Fé, é a canção que encerra o ciclo de dois mil e vinte dois e abre alas para o lançamento do álbum composto por dez faixas, chamado “Te vejo na Proxima Década (2023).
Minhas expectativas são que esse álbum alcance o máximo de pessoas possíveis, já que há um bom tempo venho tentado mostrar ao mundo minha visão através das músicas que escrevo.
A minha história e o meu olhar a certas situações, podem mudar a visão dos que se identificam comigo, já que o meu maior sonho é poder ajudar as pessoas, trazer luz e esperança de uma vida melhor através do meu talento.
Muita Fé, foi uma canção escrita no ano de dois mil e dezenove, muito antes de existir toda essa situação de pandemia e pós-pandemia.
Foi um tempo difícil para nós artistas sobrevivermos da música, houveram muitas limitações e desafios desanimadores a serem encarnados na carreira artística, por vezes imaginava que não seria possível mais voltar à normalidade, com shows e eventos.
Costumo dizer que as músicas que escrevo são sempre atemporais, nunca vi uma delas passar despercebido como conselho para nossa geração. São canções que falam sobre sentimentos, vivencias e superações já que minha história é pautada nisso.
Não pensava mais em lançar ela, mas diante desse contexto citado anteriormente e devido ao fato da minha mãe estar passando por um processo de luta contra o câncer, sem nenhuma música para completar as dez faixas, fui inspirado a usá-la no álbum, já que essa música me representa resistência, força e principalmente, fé.
O videoclipe e a captação fotográfica foi dirigido pelo filmmaker, Felipe Carvalho.
Juntos, pensamos em todo o cenário a ser gravado. Escolhemos fazer nas ruas e pontos turísticos da cidade de Cornélio Procópio-PR, a mesma na qual nasci e tenho muito carinho e respeito.
A gravação só foi possível com a participação de alguns amigos, investidores e fãs, que motivaram e motivam diariamente a minha carreira.
Foi dado espaço a pessoas selecionadas que me incentivam sempre. Isso é muito especial para mim, pois consigo manter um contato mais próximo dos fãs que são minha maior fonte de energia e oferecer a oportunidade de
presenciarem a produção e viver trocas de experiências que trazem mais essência a música e ao clipe, além das boas recordações.
Liaschi nos contou que sua carreira se deu início aos meus dezesseis anos, hoje com vinte e seis posso dizer que amadureci bastante dentro do meu trabalho. O rap começou para mim como uma forma de expressar tudo aquilo que eu via nas ruas, no bairro periférico em que nasci. Minhas letras sempre foram baseadas em contextos políticos e sociais embasadas nas situações que pessoas sem voz viviam e vivem à margem da sociedade.
Antes de me tornar um compositor e ter ao meu alcance estúdio de gravação, filmmaker e tantos outros benefícios, eu era um mc de batalhas, minha única ferramenta era a velocidade em minha voz para expressar tudo aquilo que eu queria.
Hoje, sou produzido principalmente pelo beatmaker Jatobá Beatz, que me inspira todos os dias, como pessoa e pelo fato do mesmo ser cego e ainda assim, nunca se permitir ser limitado pelas suas dificuldades.
Para os próximos projetos ele nos contou que após o lançamento do álbum que sairá em janeiro, a meta é lançar inúmeros singles compostos de produtores e mcs diferentes e iniciantes, aos quais me procuram por admirarem meu trabalho e darei a oportunidade de estarem trabalhando comigo também.
Haverá videoclipes e novas propostas e estilos dentro do rap.
Em breve lançarei um documentário que conta um pouco mais sobre minha vida e para saber tudo mais de perto, me acompanhem no Instagram, estou aberto a mais contatos, ideias e trocas.
Spoiler: a meta é voltar com tudo para os palcos de todas as cidades possíveis, inclusive, já esta com a agenda aberta