Especialistas recomendam a regra 50, 30, 20 para ajudar a manter as contas em dia
Com exceção de fevereiro, os meses do calendário gregoriano possuem 30 ou 31 dias. Alguns deles, no entanto, parecem ser intermináveis. Janeiro foi um destes casos. O primeiro mês de 2023, com 31 dias, se despediu nesta última terça-feira, trazendo alívio para o bolso dos consumidores. Para muitos, ficou a sensação de que o salário foi curto para tantas despesas.
Teremos ainda outros seis meses com 31 dias. São eles: março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro. A dica para não entrar no vermelho e manter as contas em dia é o planejamento financeiro anual. Com ele, você pode organizar suas despesas com antecedência, podendo inclusive fazer um fundo de reserva para os meses com maior volume de gastos.
Segundo a Bruna Allemann, educadora financeira da Acordo Certo, fintech especializada em renegociação de dívidas, existe uma regra que ajuda a organizar as finanças, a 50, 30, 20. 50% para gastos fixos, 30% gastos variáveis e 20% investimentos ou fundo de reserva.
“Essa regra financeira é simples e separa o orçamento em três partes. O objetivo é priorizar as despesas mais importantes. Também conseguimos abrir espaço para o pagamento de dívidas ou a criação de uma reserva de emergência”.
Agir pela impulsividade, não colocando a dívida em perspectiva de longo prazo, é um erro comum do consumidor em épocas festivas ou feriados prolongados. Esse tipo de despesa é considerada variável, e deve se restringir aos 20% do orçamento.
Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios, uma das principais empresas do segmento no Brasil, alerta para a importância de acompanhar de perto as receitas e as despesas para poder manter as despesas em dia.
“Identificar os pontos de melhoria, analisar o mercado e traçar os seus objetivos é o básico para o planejamento anual, assim você estará preparado para longos períodos e evitará endividamentos”, analisa o especialista.
